Outras 24 mulheres procuraram a delegacia da mulher de Maringá, no norte do estado, para prestar depoimento sobre o ginecologista suspeito de abusar sexualmente de pacientes durante atendimento.
Ele foi preso na segunda-feira (11). Oito mulheres procuraram a polícia antes do médico ser detido. Até esta quinta-feira (14), 19, das 24 mulheres, foram ouvidas. A defesa de Hilton afirmou que não teve acesso ao processo, que tramita em sigilo, e disse que o médico nega os crimes praticados. Também avaliou que a prisão “não possui requisitos legais”.
A delegada Paloma Gonçalves afirmou que os crimes aconteceram dentro do consultório do profissional, segundo as denúncias recebidas. A versão dele, de acordo com a delegada, é diferente da contada pelas vítimas. Os relatos citam situações similares quanto à abordagem do médico e quanto às acusações de abuso.
Segundo a polícia, todas as vítimas relataram ações iguais praticadas por Cardim, que também é professor universitário da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
INFORMAÇÕES: G1.COM